Administração, quero saber...

Somos uma equipe de 05 estudantes do curso de Administração à Distância da UFJF. Construímos esse blog para trocarmos idéias pertinentes ao curso e aos vários temas propostos pela Matéria Seminário Temático que abrangeram o contexto politico, social, econômico e entre outros, debatidos na mídia.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

RABELO, Anir. Estratégia empresarial, uma analise baseada no modelo de Porter.2005.


Capa Livro




CAPÍTULO 4: UM ESTUDO DE CASO (pág.87 a 110)

Far-se-á a título de demonstração a aplicabilidade do modelo de Porter Utilizando-se o mecanismo de gestão estratégica. A instituição escolhida: UNIVERSIDAD

( nome fantasia a propósito de preservar o sigilo de dados e informação)

4.1- O MERCADO DE ENSINO SUPERIOR PRIVADO NO BRASIL.

As bases do ensino superior dá-se com a vinda da família real portuguesa, inicialmente articulado em torno do estado, após a república o monopólio estatal diminui abrindo espaço para as instituições privadas somente em 1934 surge a primeira universidade (USP) e até meados da década de 50 sofre grande expansão já nos anos 60 e 70 a educação superior passa por grandes transformações nesse período o ensino público predominava em relação ao privado mas com a crescente demanda na procura dos cursos de terceiro grau como meio de ascensão social exerce uma grande pressão exigindo uma resposta do governo o que de fato só veio a ocorrer na década de 90 mais precisamente no governo de Fernando Henrique Cardoso com a implantação da nova LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação) Lei 9392/96 e Decreto 2207/97 que regulamenta suas disposições.

4.2- A FRAÇÃO DO MERCADO EM QUE ATUA A EMPRESA EM QUESTÃO.

A UNIVERSIDAD é composta pelos indivíduos interessados no ingresso em cursos superiores na área de negócios e que residem na região de Belo Horizonte somados a outros municípios em suas proximidades. Observando a crescente procura pelo número de inscritos para a realização do vestibular (primeiro semestre de 2000, 131 inscrições contra segundo semestre de 2001, 357 inscrições) este aumento de inscrições na própria instituição sinaliza para um mercado em franca expansão.

4.3.1 – Descrição da empresa

A UNIVERSIDAD é uma instituição de ensino superior autorizada a funcionar pela portaria 688/98 MEC com sede e foro em Belo Horizonte, segundo o “Manual do Aluno” são objetivos fundamentais da faculdade entre outros estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo. A instituição se compromete a ministrar um ensino com conteúdo voltado para a formação do indivíduo empreendedor, oferece os cursos de:

1- Administração com ênfase em Gestão de Negócios;

2- Administração com Habilitação em Negócios Internacionais;

3- Turismo e Hotelaria.

Conta com 895 alunos matriculados em cursos diurnos e noturnos, um corpo docente de 71 professores e ainda 40 funcionários distribuídos nas atividades de apoio, biblioteca com 4700 volumes, salas de aula confortáveis, amplos recursos audiovisuais. Localizada em bairro nobre ocupa edifício moderno com instalações e equipamentos de informática de última geração.

4.3.2- Análise da estratégia competitiva

A educação de ensino superior voltada para a área de negócios com formação de indivíduos empreendedores é o produto que a UNIVERSIDAD garante e a aplicação do modelo de Porter (1999) permite verificar que a instituição utiliza como estratégia genérica a diferenciação por qualidade e como estratégia específica competir enfatizando o produto oferecido.

4.3.2.1- A análise da ação das cinco forças no caso do setor de educação superior Brasileiro.

1)

A ameaça de novos entrantes – As melhores possibilidades de construção de barreira à entrada estão. Nesse setor, na diferenciação pela marca e pela tradição de oferta de educação de qualidade.

2)

O poder dos fornecedores – Essa não é uma força forte no caso do setor analisado o papel do professor pesquisador, que é a matriz básica que propicia as condições fundamentais para o sucesso do serviço prestado.

3)

A ameaça de substituição – Existem outros níveis de qualificação de ensino, como o nível técnico o ensino médio, mas não substitutos, por uma questão de definição não existem substitutos para o serviço de educação de nível superior.

4)

O poder dos compradores – O serviço e vendido diretamente ao consumidor sob a forma unitária. Essa força, portanto, também não deve ser considerada como expressivamente atuante nesse setor.

5)

A intensidade da rivalidade – Essa é outra força que tem hoje importante relevância na analise do posicionamento competitivo no setor dado ao forte processo de acirramento da concorrência no setor.

4.3.2.2- O posicionamento da UNIVERSIDAD

A empresa ganhou não apenas por atuar de forma consciente, baseando sua estratégia numa bem feita análise do mercado, como também ganha por concentrar forças num único sentido a partir de uma visão sistêmica das implicações das opções feitas, como também por poder explorar a imagem de empresa compromissada com um diferenciamento claro e específico, já a abordagem voltada para o produto ofertado lhe permite criar um diferencial competitivo ou uma vantagem competitiva, nos termos definidos por Porter(1999) em relação à concorrência.



REPORTAGEM

AGÊNCIA BRASIL - EBC - EMPRESA BRASIL DE COMUNICAÇÃO
14 de setembro de 2008

Ensino superior privado cresce sem a qualidade da universidade pública,

Brasília - Com maior oferta de vagas em instituições públicas e privadas de ensino superior, houve aumento do número de alunos nesses cursos, Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), houve crescimento de 13,2% no número de alunos que estão em cursos de graduação em 2006, em relação ao ano anterior, chegando a 5,9 milhões de universitários, mas chama a atenção para a qualidade da educação que é ofertada. “Esse crescimento desenfreado registrado no sistema particular não teve o diferencial da forte marca da qualidade que diferencia o ensino superior público”, avalia. O Pnad registrou um aumento de 15,3% no número de alunos do ensino superior privado. Segundo ele, as instituições federais não têm intenção nem condições de competir com o sistema privado. O seu papel maior é de formadores.


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